As ações dos EUA se recuperaram na terça-feira, com o Dow Jones subindo mais de 250 pontos, o S&P 500 subindo 1,1% e o Nasdaq avançando quase 2%, liderados por ações de tecnologia, à medida que os investidores voltavam para empresas de crescimento mais rápido. As ações de bancos e outras instituições financeiras também subiram com as perspectivas de taxas de juros de longo prazo mais altas. Alguns destaques foram para a Nike que subiu 2,2% depois de superar as estimativas trimestrais de lucro e receita; a Tesla que saltou cerca de 8% depois de entregar seus primeiros carros fabricados na Alemanha para clientes em sua gigafactory de Gruenheide. Na segunda-feira, o presidente do Fed, Powell, disse que o banco central dos EUA poderia agir de forma mais agressiva, aumentando as taxas de juros em mais de 25 pontos base em uma reunião ou reuniões para controlar a inflação, que agora está em máximas de 40 anos. Enquanto isso, a Rússia e a Ucrânia não conseguiram avançar no cessar-fogo, e o bombardeio de cidades ucranianas continua.
O Índice Bovespa manteve os ganhos pelo quinto pregão seguido, apesar do recuo das commodities, impulsionado pelo setor financeiro e pela presença dos investidores estrangeiros, que ajudaram também na nova queda do dólar diante do real, a quinta seguida. O Ibovespa subiu e registrou sua melhor sequência de altas de cinco dias desde novembro de 2020, acompanhando a recuperação das bolsas no exterior e com alívio após visão menos dura que o esperado da ata da última reunião do Copom. O índice subiu 0,96%, a 117.272 pontos, enquanto o real se valorizou com ingresso de fluxo estrangeiro no mercado interno. Os destaques de hoje foram para Ambev (ABEV3) +1,41%, Itaú (ITUB4) +1,37% Bradesco (BBDC3) +1,23%, Petrobrás ON (PETR3) -0,64% e Petrobrás PN (PETR4) -0,44%.
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