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Resumo do que importou na semana no mercado financeiro

A bolsa de valores dos EUA fechou em forte queda nesta sexta-feira, pressionadas pela perspectiva de aperto monetário agressivo pelo Federal Reserve e pelo fardo que isso pode levar à maior economia do mundo. O presidente do Fed de St. Louis, Bullard, disse que está inclinado para um terceiro aumento consecutivo de 75bps na próxima decisão do Fed, já que não há garantias de que a inflação atingiu o pico. Outros formuladores de políticas também sinalizaram que um pivô dovish é improvável, com as últimas atas do FOMC mostrando que o Fed continuará a aumentar as taxas até que a inflação esfrie substancialmente. O Dow perdeu quase 300 pontos, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram 1,3% e 2%, respectivamente. Tecnologia e ações de alto crescimento estiveram entre os principais perdedores da sessão, acompanhando o declínio da dívida dos EUA. Uma dose de volatilidade extra também foi adicionada ao mercado, pois estima-se que US$ 2 trilhões em contratos de opções expirarão nos próximos dias. Na semana, o S&P 500 e o Nasdaq caíram 1,1% e 2,5%, respectivamente, e o Dow registrou perdas marginais.

O índice de ações Ibovespa perdeu mais de 2% nessa sexta, fechando em 111.500 pontos, interrompendo uma sequência de cinco dias de vitórias e recuando acentuadamente em relação à alta de quatro meses atingida na última sessão. As ações brasileiras acompanharam a queda no mercado financeiro norte-americano, pois autoridades do Fed enfatizaram que a prioridade do banco central continua sendo reduzir a inflação para o nível de 2%. Os problemas de política mais rígida e a destruição da demanda pressionaram as ações lastreadas em commodities pesadas negociadas aqui no país, com Petrobras e Vale caindo 4% e 1%, respectivamente. Os varejistas também ficaram no vermelho, já que Magazine Luiza e Via Varejo caíram 6%. Na frente política, uma nova pesquisa brasileira na quinta-feira mostrou que a vantagem do ex-presidente Lula sobre o atual presidente Jair Bolsonaro diminuiu antes da eleição presidencial em outubro. Na semana, o Ibovespa recuou 1,1%.

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